quinta-feira, 16 de maio de 2013


professor pode ser fonte motivação para o aluno?

Artigo sobre a motivação para estudar.

A motivação do aluno para os estudos é considerada um fator de suma importância para o êxito escolar. Podemos definir motivação como a força propulsora interior a cada pessoa que estimula, dirige e mobiliza, ou seja, conduz o sujeito à ação com empenho e entusiasmo.

Na literatura, encontram-se dois tipos de motivação: a) Motivação intrínseca: baseada em um interesse pessoal. Possui como características a autonomia e o autocontrole. Por exemplo: o aluno estuda História da África para entender sua condição de negro. b) Motivação extrínseca: baseada em recompensas materiais e sociais. Quando o sujeito se dirige a um determinado objetivo estimulado por aspectos correlatos que dele podem resultar. Por exemplo: o aluno estuda História da África para ser aprovado no vestibular. Destacamos três fatores que podem influenciar significativamente a motivação:

O significado que o conteúdo e a disciplina têm para o aluno

O significado do conteúdo e da disciplina varia de acordo com as metas e os objetivos de vida de cada um. Caso não se perceba a utilidade, o interesse e o esforço tendem a diminuir à medida que o aluno se pergunta que serventia tem aquilo que o professor lhe ensina. Colocar problemas ou interrogações, despertar a curiosidade dos alunos, mostrando a relevância que pode ter para os mesmos a realização da tarefa, é essencial.

É imperativo que o professor conheça o aluno e sua história de vida. Assim, o educador poderá ficar próximo dele, saber seus interesses e sonhos para, a partir daí, preparar aulas atrativas e significativas que atenderão às necessidades e aos interesses da turma.As implicações da autoestima para a motivação

A elevada autoestima estimula o aprendizado. O estudante que goza de elevada autoestima aprende com mais alegria e facilidade. Quem se julga incompetente e incapaz de aprender, aproximase de toda nova tarefa de aprendizagem com uma sensação de desesperança e medo.

Alunos desmotivados, com baixa autoestima, costumam desenvolver atitudes como “não sei fazer, não adianta tentar, não vou conseguir...”. Eles necessitam de uma orientação educacional que inclua estímulos socioafetivos que favoreçam o desenvolvimento do autoconhecimento, da identidade pessoal e com ela a elevação da autoestima, para reconstruir seus projetos de estudo e de vida.

A motivação do professor

Tendo em vista que a atividade acadêmica se realiza de forma coletiva e em um contexto social, o professor deve criar um “ambiente motivador”. Isto significa desenvolver em sala de aula situações de aprendizagem em que o aluno tenha papel ativo na construção do conhecimento, usando adequadamente os recursos didáticos, a avaliação formativa, as estratégias de ensino e o conteúdo, proporcionando atividades desafiadoras etc.

Entretanto o professor é, por excelência, o principal agente motivador. Precisa estar motivado, ter compromisso pessoal com a educação, demonstrar dedicação, entusiasmo, amor e prazer no que faz.O educador deve ser aquele que estabelece uma relação de afetividade com o aluno, que busca mobilizar a energia interna do mesmo. Se o clima de calor humano, desenvolvido pelo professor, é percebido no processo de interação, passando a imagem de pessoa digna de confiança, amistosa, é provável que os estudantes se esforcem para corresponder às suas expectativas. Comentários do tipo “você não aprende mesmo!” ou “você não quer nada, não tem jeito!” danificam a autoestima do aluno e reforçam o sentimento de incompetência.

A qualidade das relações que se estabelecem no interior da sala de aula tem implicações na motivação do aluno. As pessoas procuram sentir-se aceitas pelos outros. Podemos chamar isso de motivação de filiação, ou seja, a necessidade que a pessoa tem de se sentir aceita e valorizada.

É preciso levar em consideração que fatores socioeconômicos e biológicos também condicionam a motivação. O professor não pode considerar o problema do desinteresse do aluno apenas como uma questão psicológica. A falta de motivação pode ocorrer, também, pela não satisfação de necessidades como fome, cansaço e afeto. O importante é avaliar cada caso e procurar resolvê-lo na medida do possível.

Niusarte Virginia Pinheiropedagoga, mestre em Ciências da Educação, professora na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Teófilo Otoni, MG.

                PROVINHA BRASIL – ETAPA - 2 - LEITURA – 2013

         Quem realizou? Os alunos do terceiro ano, 70 dos 76 alunos matriculados.

         Qual o resultado da Escola Maurício Sirotsky Sobrinho?

Não tem nenhum aluno no nível 1.

Tem 5 alunos no nível 2.

Tem 16 alunos no nível 3.

Tem 39 alunos no nível 4.

 Tem 10 alunos no nível 5.

         Analisando os resultados da Escola, com base nas recomendações do Guia de correção e interpretação dos resultados da provinha Brasil, constata-se que quase 70% dos alunos está nos níveis 3 ou 4 e cerca de 15% dos alunos está no nível 5. Assim sendo, a maioria dos alunos atingiu o mínimo esperado ao término do segundo ano de escolaridade.

         A partir dos resultados o que podemos trabalhar para que os alunos avancem.

         É necessário um atenção especial aos alunos que estão no nível 2, pois ao final do segundo ano de escolaridade deveriam ter atingido pelo menos os níveis 3 ou 4.

NÍVEL 2

         Os alunos que estão no nível 2 já consolidaram habilidades referentes ao conhecimento e ao uso do sistema de escrita, já associam adequadamente letras e sons. Embora ainda apresentem dificuldade de leitura de palavras de ortografia mais complexa. Neste nível iniciam a leitura de palavras com vários tipos de estruturas silábicas. Eles demonstram, por exemplo, habilidade de:

·       relação entre letras e sons;

·       ler palavras compostas por sílabas formadas por consoante/vogal;

·       ler algumas palavras compostas por sílabas formadas por consoante/vogal/consoante ou por consoante/consoante/vogal;

·       reconhecer palavras de formação silábica canônica escritas de diferentes formas.

Sugestões de atividades:

·       É importante introduzir o domínio das regularidades e irregularidades ortográficas da Língua Portuguesa. Esse trabalho pode ser feito de forma reflexiva e lúdica, como palavras cruzadas, charadas e caça-palavras.

·       Incentivar o desenvolvimento de estratégias para a leitura de pequenos textos com fluência.

·       Desafiar os alunos a escreverem textos úteis em sua interação social como bilhetes, convites cartas, avisos, regras de jogos e brincadeiras, além de histórias.

NÍVEL 3

         Os alunos que estão no nível 3 já consolidaram a capacidade de ler palavras de diferentes tamanhos e padrões silábicos, conseguem ler frases com sintaxe simples (sujeito+ verbo+objeto) e utilizam algumas estratégias que permitem ler textos de curta extensão. As capacidades reveladas neste nível são, por exemplo:

·       ler palavras compostas por sílabas canônicas ou não canônicas (vc, vvc, ccv, ccvc, ccvcc);

·       identificar o número de sílabas de palavras;

·       ler frases de sintaxe simples com o apoio de imagens;

·       localizar informações por meio de leitura silenciosa, em uma frase ou textos curtos de aproximadamente 5 linhas.

Sugestões de atividades:

·       Intensificar o trabalho contos, poemas e histórias em quadrinhos para ampliar a compreensão leitora de um texto ou textos relacionados entre si.

·       Realizar produções textuais coletivas ou individuais de gêneros diversificados que privilegie o universo infantil, evoluindo para textos menos familiares.

·       Explorar estratégias como da leitura em voz alta, recitação de poemas ou interpretação cênica a fim de atingir a fluência leitora e despertar o interesse pela aprendizagem da língua escrita.

Nível 4

         No nível 4, os alunos leem textos mais extensos (aproximadamente 8-10 linhas) na ordem direta (início, meio e fim), de estrutura sintática simples (sujeito+verbo+objeto) e de vocabulário explorado comumente na escola. Nesses textos, são capazes de localizar informação, realizar algumas inferências e compreender qual o assunto do texto.

         São exemplos de habilidades demonstradas pelos alunos deste nível:

·       Localizar informações explícitas em textos pequenos e médios;

·       Identificar a finalidade de textos de gêneros variados, como bilhetes, sumário, convite, cartaz, livro de receitas;

·       Identificar o assunto de um texto médio a  partir da leitura individual;

·         Fazer inferências simples.

         Os alunos que se encontram neste nível estão alfabetizados, e o trabalho pedagógico deverá centrar-se na direção de ampliar as habilidades relativas ao letramento, que envolvem a compreensão e o uso de textos variados, com estrutura mais complexa e temas diversificados e que circulem em diferentes esferas sociais.

         Neste nível estão descritas habilidades a serem alcançadas ao fim do segundo ano de escolarização e aperfeiçoadas durante os anos escolares seguintes.

Nível 5

         Neste nível, os alunos demonstram ter alcançado o domínio do sistema de escrita e compreensão do princípio alfabético.

         Para alem das habilidades dos outros quatro níveis demonstram, por exemplo:

·       Compreender textos de diferentes gêneros e complexidade diversa, identificando o assunto principal e localizando informações não evidentes, além de fazerem inferências.

          Os alunos do nível 5 apresentam um excelente desempenho de aprendizagem, mas devem continuar progredindo em seu processo leitor/escritor competente ao longo da escolaridade dos anos iniciais.

         A questão que fica agora é como os conteúdos de Língua Portuguesa do terceiro ano nos ajudam no desenvolvimento do processo leitor/escritor de nossos alunos e o que deveríamos priorizar.  

         Conteúdos de Língua Portuguesa do terceiro ano:

·       Leitura silenciosa e oral (entonação, respeitar a pontuação)

·       Interpretação de texto

·       Produção de texto

·       Encontro vocálico e consonantal

·       Separação de sílabas (classificação quanto ao número de sílabas)

·       Substantivo – tipos (próprio, comum e coletivo)

·       Substantivo – gênero, número e grau

·       Sinônimos e antônimos

·       Dificuldades ortográficas (d/t, f/v, dr, cr, fr, gr, m antes de p e b)

·       Tipos de frases (afirmativa, negativa, interrogativa)

·       Pontuação

·       Artigos (definido e indefinido sem a nomenclatura)

·       Adjetivo

·       Verbo (como ação - presente, passado e futuro = ontem, hoje e amanhã)

·       Uso do dicionário